Imagem: reprodução/Google
Poesia: Danízio Dornelles
Gosto do gosto que tece
Na boca que inflama,
Do corpo que aquece
Ao mistério da chama,
Do suor que adormece
A palavra que exclama.
Gosto do gosto que bebe
O suspiro que exala,
Do olhar que percebe
O verbo que cala,
Da luz que concebe
O segredo da fala.
Gosto do gosto fecundo
Do teu desvario,
Abismo profundo
Dos olhos em cio,
Desejos do mundo...
Poemas do frio...
Leia também: