Imagem: desconhecido
Poesia: Danízio Dornelles
A opaca figura
do grande ceifador
sorriu...
Sem negra peste,
escura fumaça
lhe serviu de foice.
Agonia,
beijo de fogo
da morte.
A sorte?
Andava avulsa,
noutro rumo,
ao norte...
E todos, enfim,
fugazes atores,
crianças,
que ainda somos,
choramos as dores
do que não fomos...
Estranho fim
da vida,
diluída
em gritos e fogo;
Tenra existência
como se a morte
fosse um jogo
onde se perde
cada inocência.
Leia também:
A noiva
A noite ser
O copo
poema e rebeldia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . por Danízio Dornelles
27.1.13
17.1.13
Despedida
Poesia/imagem: Danízio Dornelles
É madrugada...
Sangro suave
a agonia impune
de uma morte escura
(já conhecida)...
Abismo secreto,
que escolhi para mim
e para nós!
Levados,
por rumores
e motores,
passos e turbinas,
pedais e ondas,
partimos e ficamos,
riso e choro
pecado e promessa.
"Até breve"
O amor tem pressa...
Leia também:
Paola
A razão da poesia
Vida-noite, roda-amor
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Sangro suave
a agonia impune
de uma morte escura
(já conhecida)...
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pedais e ondas,
partimos e ficamos,
riso e choro
pecado e promessa.
"Até breve"
O amor tem pressa...
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