27.1.13

O beijo da morte

Imagem: desconhecido
Poesia: Danízio Dornelles
A opaca figura
do grande ceifador
sorriu...
Sem negra peste,
escura fumaça
lhe serviu de foice.

Agonia, 
beijo de fogo
da morte.
A sorte?
Andava avulsa, 
noutro rumo,
ao norte...

E todos, enfim,
fugazes atores,
crianças,
que ainda somos,
choramos as dores
do que não fomos...

Estranho fim
da vida,
diluída
em gritos e fogo;
Tenra existência
como se a morte
fosse um jogo
onde se perde
cada inocência.


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A noite ser
O copo

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