Que a fronteira não separa
De Sandino a Guevara
Latinidades iguais
O amor só vence a morte
Quando a vida vence a fome
E a miséria se consome
Pela luz dos ideais
Meu canto
É uma bandeira cor de sangue
Que a ira dos covardes
Nunca pode silenciar
Brotei das flores
Das sementes fecundadas
Pelas almas mutiladas
Que morreram a lutar
Canto insurgente
América em rebeldia
No luar da poesia
Das enxadas sobre a terra
É a verdade dos humildes
Quando o sonho adormecido
Querendo ganhar a vida
Pela fome entra em guerra
Se vem do povo
A tempestade rasga a noite
E os escravos dos açoites
Fecundam a madrugada
Ao novo dia
Novo mundo em tons febris
Já não há mãos infantis
Pedindo pelas calçadas
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