Poesia/imagem: Danízio Dornelles
Teias de aranha,
angústia
e absinto
estão por todos os cantos;
As vezes me ausento,
por uns tempos
e Sartre me vigia
Deixo-os cuidando o lar,
se multiplicando,
multiplicando a saudade que sentem
do mais antigo irmão...
O retorno é sempre belo,
eis que de braços abertos
me abraçam,
sorriem,
querem saber por ande andei,
o que fiz,
se amei,
se fui feliz...
Não importa – digo,
O importante é que voltei.
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