18.2.13

Ligeiro delírio do gosto


Imagem: reprodução/Google
Poesia: Danízio Dornelles
Gosto do gosto que tece
Na boca que inflama,
Do corpo que aquece
Ao mistério da chama,
Do suor que adormece
A palavra que exclama.

Gosto do gosto que bebe
O suspiro que exala,
Do olhar que percebe
O verbo que cala,
Da luz que concebe
O segredo da fala.

Gosto do gosto fecundo
Do teu desvario,
Abismo profundo
Dos olhos em cio,
Desejos do mundo...
Poemas do frio...


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4 comentários:

  1. Olá tudo bem, Danízio ! Parabéns pela sua Poesia. As poesias são bem legais.

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    1. Gracias pela visita e pelas palavras, Manuel!
      Saludos!

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  2. Linda poesia..
    Te amo, sinto tua falta.

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