Imagem: Google/Reprodução
Poesia: Danízio Dornelles
Inspirado no espetáculo Terras de Fronteira, de Charles FerreiraDensa morte,
estúpida sina
margeia a alma liberta
fez-lhe, o tempo, pergaminho
trouxe a vida, o desafeto
Cintila páginas
em ferida
em ferida
pesada neblina
em remorso
restos de noite, perdidos
rangem sinistros nos ossos
Dom Ferreira
a tempestade
é lágrima em desvario
olhos presos no infinito
morre a alma
em assovio
Num fim de tarde,
esquecido
corda presa
em céu suspenso
Dom Ferreira beija a morte
no colorado de um lenço
Que amor terá nos olhos?
que poema
ainda lhe encanta?
amarra a corda em silêncio...
queima a agonia na pampa...
Haverá um fio de esperança
fagulha inerte do frio
curando
a alma do homem
cruzando
as águas do rio
Leia também:
A razão da poesia
Breve
A Noiva
O copo
A noite ser
em remorso
restos de noite, perdidos
rangem sinistros nos ossos
Dom Ferreira
a tempestade
é lágrima em desvario
olhos presos no infinito
morre a alma
em assovio
Num fim de tarde,
esquecido
corda presa
em céu suspenso
Dom Ferreira beija a morte
no colorado de um lenço
Que amor terá nos olhos?
que poema
ainda lhe encanta?
amarra a corda em silêncio...
queima a agonia na pampa...
Haverá um fio de esperança
fagulha inerte do frio
curando
a alma do homem
cruzando
as águas do rio
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A razão da poesia
Breve
A Noiva
O copo
A noite ser
Caro Amigo.
ResponderExcluirPor entre a salgadura dos olhos, só consigo expressar um muito obrigado.
Que Deus ilumine teus versos.
Charles
Charles,
ExcluirValorizo muito tua amizade e tua arte. Gracias pelas palavras! Que seja sempre fértil a inspiração de Dom Ferreira, para encantamento de todos nós. Abraço.