A
noite mulata despiu suas vestes
No
clarão noturno de outra lua morta
E
uma brisa suave, toda indiferente
Veio
de repente sussurrar na porta
E
juntos os corpos – fantasmas errantes
Rasgaram
a treva com a lua nos dedos
Pousaram
luzeiros de mil pôr-de-sóis
E
entre os lençóis deixaram segredos
O
sal sobre a pele queimou em suspiros
E
as chamas acesas nos olhos sedentos
Ganharam
nuances de paz e poesia
A
espera do dia em eterno momento
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