Imagem: reprodução/Google
Poesia: Danízio Dornelles
Poesia: Danízio Dornelles
e minha alma, em folhas
seguiu a correnteza,
Tive olhos de outono,
desde então...
desde então...
Quando amanheceu,
feito Rimbaud,
feito Rimbaud,
eu era outro!
Sem temor das pedras,
beijei da água a serpente,
- Centenas de rios
corriam em mim
corriam em mim
E em mil folhas me vi
a te seguir...
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Nostalgia
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Chega uma hora que a gnt segue a correnteza, mesmo que sejamos arrastados pela chuva... Mesmo que isso tudo se misture com lágrimas e tenha ares de enchente.
ResponderExcluirolá guri
ResponderExcluiras vezes com a dor
aprendemos a ser forte
a encarar o outono de outra forma
a seguir a correnteza
embora muitas vezes a lembrança
fique guardada dentro do peito
bjim guri
belo poema