Vida, psicodélica mutação
Do vazio abstrato
Que ora me rouba a paz
Pele, que alma oculta esta epiderme?
Sonho, que sentido terá teu gesto?
Verbo, que gosto terá tua carne?
Sal!
Pavor!
Sombrio delírio!
Suspiro incontido que acende a noite
Febre que rasga as roupas
Dor, que sangra em desatino
Poesia que fenece em secreta agonia
Será - à luz do dia,
Um delírio de amor?
Adivinha? Lindo demais!
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