Autor (poesia/imagem): Danízio Dornelles
Sempre que posso,
sem remorsos, ainda penso
que a vida é um céu imenso
e a morte é como breu;
Quando não posso,
entristeço, despedaço,
A agonia é meu espaço
mais humano, existencial...
A liberdade,
que por horas me condena,
ainda creio, vale a pena,
mesmo sendo o grande mal
No descaminho,
que caminha indiferente
cada morte – uma semente
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