25.2.12

Vivo

Imagem: desconhecido
Poesia: Danízio Dornelles
Parnaseio psicodramas, tramas,
Da rima à obra prima, passo longe de tudo,
Me perco no vazio que me consome,
Arranco os pedaços da poesia
Que, em sangue, caem no papel!
Morro todos os dias em brancas páginas,
Na agonia que agita a cidade.
Só as pedras,
Somente elas não podem voar.


Leia também:
O beijo da morte
Escuridão da poesia
Nudez

2 comentários:

  1. Ola guri!

    isto quer dizer que posso voar?

    Demais seu poema!

    bjim

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi! Gracias pela visita!

      Pois é, guria, todos podemos...
      As vezes a gente deixa de usar essa capacidade, mas é bom lembrar todo dia que sim, temos asas.
      Saludos!

      Excluir